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Juliana Oliveira

Olá, espero que este texto chegue a você e possa servir como um incentivo para se fazer perguntas e encontrar as melhores respostas que precisa.


Eu estou tão feliz de poder compartilhar com vocês um pouquinho da Pi, Ju e Vizinha, aliás estou feliz demais em poder ter ela novamente fazendo parte da minha vida, só que desta vez como uma Mulher que Inspira e Amiga.

Não que ela não fosse inspiradora desde sempre, a Ju sempre foi muito comunicativa, alegre, querida por todos, quando ela era só a Pi para mim ela não queria ser minha amiga (kkkkkk).

Foram muitas idas e vindas mas de uma certa maneira ela sempre fez parte da minha vida.


Então, após muitos anos, em uma manhã daquelas que a gente corre para chegar a tempo no trabalho, tive a surpresa dela entrar no elevador do prédio comigo. Confesso que foi um misto de susto e será que posso falar Oi?? Mas o bom dia a gente sempre dá né?? Cordialidade é tudo!

Enfim, a Ju havia se mudado para um apartamento no mesmo prédio e passamos a ser vizinhas de teto. Quem mora em apartamento sabe das possibilidades de dores e delícias com o vizinho de cima =D.


A maturidade chegou graças a Deus e hoje mulheres e não mais aquelas adolescentes influenciáveis, descobrimos o motivo dos enroscos dessa fase. Aqui já daria mais um capítulo, mas vamos exaltar o belo e falar do tempo atual.

Hoje tenho o prazer de chamá-la de amiga, trocamos vários áudios que mais parecem um podcast, compartilhamos nossas dores, nossas vitórias, rotina da vida. Atualmente ela é uma das minhas maiores incentivadoras, topou me acompanhar na busca por saúde física e mental e se tornou minha parceira de academia.


A Ju é aquele tipo de pessoa que ama a vida, ama viver, ajudar, ter amigos, ser livre, prefere ser feliz a ter razão. Um ser hilário e iluminado que toca e canta na sacada ao entardecer. Um verdadeiro show de vizinha e claro muuuuito Inspiradora.

Obrigada Ju por contribuir com este espaço, você sem dúvidas é uma mulher admirável que luta por outras mulheres e é um grande exemplo de tudo que a gente pode ser.


Bruna Moreira.

 

Uau… mulheres que inspiram!

Estou há alguns dias confesso, enrolando para escrever este texto. Não porque não acredite no projeto ou que não me sinta lisonjeada com o convite, mas porque é muito difícil (pra mim) parar para falar de mim mesma, ou das minhas qualidades (e olha que eu falo muito).

Hoje resolvi “enfrentar” as palavras e com elas esse desafio de parar, olhar e apreciar o que vejo em mim. De certa forma sinto que nós, mulheres no geral, nunca fomos incentivadas a fazer isso. Muitos dos modelos que nos foram passados como idéias, estão presentes a figura materna, da abnegação, da entrega pelo outro sem esperar nada em troca. E de repente, parar e fazer algo pra si, parece meio que “não autorizado” de alguma forma. Sabe aquela coisa do prazer pelo prazer? Sem a cobrança de ser eficiente, útil ou pra fazer o “bem”? .. Então...


Foi isso que de certa forma aconteceu comigo durante a pandemia. Tinha acabado de me mudar, fui morar sozinha pela segunda vez (“puxa será que dessa vez vou mesmo dar conta? Financeira e emocionalmente?”) e muito animada para ter a casa sempre cheia de amigos e, pouco depois de um mês instalada, inicia a pior pandemia dos últimos tempos e tendo como principal caraterística de controle o isolamento e distanciamento social.

Diante de todos os medos e incertezas inerentes à um vírus mortal desconhecido, me vi sozinha no apartamento recém mobiliado e tendo que lidar comigo mesma e com as minhas escolhas.

Foi nessa época também que conversando com um amigo, ele disse “você precisa colocar suas idéias pra fora, precisa escrever, gravar uns vídeos e jogar no youtube! Compartilha seu conhecimento com alguém”. Eu sempre gostei de escrever e falar mas nunca me achei “boa o bastante” para fazer isso dessa forma. E aí está um ponto importante: o que é ser bom o bastante? Bastante para que? O bastante pra quem? Será que temos avaliado de forma justa as nossas capacidades? Ou temos sido críticas demais?

Bom, vencendo esses medos e essas vozes dentro da minha cabeça que às vezes diziam “que bobeira, você vai é passar vergonha, o que você teria pra falar que alguém já não saiba?” Liguei a câmera do meu celular e gravei um vídeo de 5 minutos com pensamentos e postei no meu instagram. Foram mil visualizações e muitas palavras de incentivo pra continuar com estes momentos que eu chamei de “Chega de Pipipi”. E assim foi, sempre com uma resposta muito positiva e trocas muito valiosas de pessoas me dizendo que sentiram tocadas com algo que eu disse ou simplesmente contando coisas engraçadas sobre um tema.


O projeto foi seguindo em novas vertentes de entrevistas, séries especiais, um canal no youtube e até um podcast. Não, eu não ganhei um centavo por tudo isso (até gastei dinheiro isso sim). Também não ganhei milhares de seguidores e nem fiquei famosa. Decepcionante né? De forma alguma!

Conheci pessoas incríveis no processo, fiz novas amizades, aprendi um monte de coisa nova e até me senti capaz de me expor mais em novos projetos no meu trabalho e fui super elogiada por isso. Comecei a enxergar mais as qualidades que eu tinha e pensar de como poderia usar essas habilidades em outras áreas da minha, percebi que eu era capaz de fazer muitas coisas bem feitas.

Parece simples, mas confesso que às vezes não é não. Entender que a gente pode sim ser muito bom em algo e que não tem problema nenhum assumir isso, é um desafio e aprendizado constantes.


Mas de certa forma, tudo isso faz parte do jogo e creio que essas forças de avanço e retrocesso fazem parte do pulsar da vida, não é não?

Muita vida para todas nós!

E muita coragem e gentileza conosco mesmas!


Um abraço!

Juliana Oliveira.






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